por Alex Barbosa | jun 16, 2023 | Notícias, Transportadora
A Volvo está fazendo testes de viabilidade de seu modelo de caminhão elétrico pesado
FM Electric, que está sendo apresentado a transportadores em diferentes regiões para coletar as impressões iniciais em aplicações tipicamente brasileiras. Os testes haviam sido anunciados durante a Fenatran 2022 e têm como objetivo entender as expectativas e demandas dos potenciais clientes, além de coletar dados técnicos nas diferentes aplicações. Os relatos têm sido muito positivos e os caminhões estão se saindo muito bem nas aplicações típicas em que vão rodar.
O Volvo FM Electric cavalo mecânico tem potência de 490kW (660hp) e pode ser equipado com até seis baterias (540kWh), oferecendo uma autonomia de até 300 quilômetros. É ideal para operações no entorno de centros urbanos e pode ser carregado em estações no pátio da transportadora. Além disso, o modelo é dotado de freios regenerativos, ou seja, que transformam a energia das frenagens em cargas para as baterias, e tem baixíssimo nível de ruído, tornando-o uma ótima alternativa para aplicações próximas a áreas residenciais.
A Volvo tem como meta reduzir em 50% as emissões de CO² de seus veículos até 2030 e, em 100%, até 2040. O início dos testes do Volvo FM Electric no Brasil é mais um passo da jornada global da empresa rumo à descarbonização do setor.
Os preços estimados dos modelos não foram divulgados.
por Alex Barbosa | jun 7, 2023 | Notícias, Transportadora
A Associação Nacional de Transporte de Cargas e Logística (NTC&Logística) divulgou os resultados de sua pesquisa abordando o panorama do roubo de cargas no Brasil em 2022. De acordo com os dados coletados em parceria com órgãos públicos e privados, houve uma redução significativa de 9,1% em relação ao ano anterior, totalizando 13.089 registros.
A região Sudeste – que tem a maior parte da população e da atividade econômica em geral – continuou concentrando o maior número de casos, representando 85,18% das ocorrências, seguida pelas regiões Sul (6,12%), Nordeste (4,66%), Centro-Oeste (2,81%) e Norte (1,23%). Em termos monetários, as perdas ocasionadas por cargas roubadas somaram cerca de R$ 1,2 bilhão em todo o país.
Mercadorias visadas e tecnologia
A pesquisa identificou que alimentos, combustíveis, produtos farmacêuticos, autopeças, materiais têxteis e de confecção, cigarros, eletroeletrônicos, bebidas e defensivos agrícolas são as mercadorias mais visadas por quadrilhas e grupos criminosos.
Para garantir uma abordagem eficaz no combate ao roubo de cargas, é crucial manter um cenário de parcerias sólidas entre o setor de transporte, as entidades representativas e os órgãos de segurança pública.
Além disso, é importante continuar apostando em abordagens e em tecnologias que se mostrem efetivas, buscando constantemente aprimorar e adaptar as estratégias conforme surgem novos desafios. Dessa forma, o setor mantém uma posição privilegiada para enfrentar esse desafio e proteger as cargas transportadas em todo o país.
Pesquisa de Motorista e gestão de risco
Uma das formas de reduzir riscos no transporte de carga e promover uma gestão mais eficiente envolve uma Pesquisa e Cadastro, ou Cadastro e Consulta, de motoristas. A Guep promove uma abordagem diferenciada na Pesquisa e Cadastro de Motorista fugindo da abordagem tradicional, com bancos de dados desatualizados e call centers que podem demorar horas ou dias na liberação securitária.
No caso, fornecemos uma Pesquisa 100% digital, com o Score, nossa solução de Pesquisa de Motorista que roda na nuvem e usa uma inteligência artificial que varre simultaneamente mais de 400 fontes de informação.
Essa pesquisa é muito mais rápida, com tempo médio de retorno de 20 minutos e assertividade 40% superior a outras soluções e traz resultados imediatos na liberação mais ágil do motorista, diminuindo o risco e a sinistralidade.
O Score já é usado por mais de 2500 empresas de todo o Brasil e pode ser adotado por qualquer transportadora, independente da corretora ou gerenciadora de risco, pois a GUEP é a única empresa de pesquisa de motoristas homologada em todas as seguradoras do transporte no Brasil.
Para a transportadora, o importante a se destacar é que com uma liberação mais rápida do motorista, é possível reduzir uma série de custos da transportadora como custos de hora parada e estadia do motorista, além das despesas com o armazenamento da carga custodiada do cliente. Além de, claro, com a maior agilidade, há uma redução dos prazos de entrega e uma maior fidelidade dos clientes.
por Alex Barbosa | jun 1, 2023 | Notícias, Transportadora
A Medida Provisória 1153 foi aprovada Congresso Nacional e agora segue para sanção do Presidente da República, Luis Inácio Lula da Silva. A medida é vista como uma vitória para o setor de transporte rodoviário de cargas, que há anos reivindicava mudanças na legislação.
A MP 1153, publicada em 29 de dezembro de 2022, altera a Lei nº 11.442, de 5 de janeiro de 2007, que regula o transporte rodoviário de cargas no Brasil. A principal mudança é que a MP estabelece a exclusividade ao transportador na contratação dos seguros relativos aos serviços de transporte, vedando a estipulação de qualquer condição pelo contratante do transporte ou embarcador, e não permitia ao dono da carga fazer exigências como as relacionadas a Planos de Gerenciamento de Riscos (PGR)..
Isso significa que o transportador poderá escolher livremente a seguradora e as coberturas que melhor atendam às suas necessidades, sem interferência do embarcador.
Uma mudança importante é que a MP também põe fim à chamada Dispensa de Direito de Regresso (DDR), uma cláusula contratual que impedia o transportador de acionar judicialmente o embarcador em caso de sinistro causado por sua culpa ou negligência.
Seguros
Assim, os transportadores, ainda que pessoas físicas ou cooperativas, deverão contratar obrigatoriamente seguros de cargas de três tipos: 1) responsabilidade civil para cobertura de perdas ou danos causados por colisão, abalroamento, tombamento, capotamento, incêndio ou explosão; 2) responsabilidade civil para cobertura de roubo, furto simples ou qualificado, apropriação indébita, estelionato e extorsão simples ou mediante sequestro afetando a carga durante o transporte; e 3) responsabilidade civil para cobrir danos corporais e materiais causados a terceiros pelo veículo utilizado no transporte rodoviário de cargas.
Entretanto, tanto o seguro de perdas por acidentes quanto o de roubo e assemelhados deverão estar vinculados a Planos de Gerenciamento de Riscos (PGR) estabelecidos de comum acordo entre o transportador e a sua seguradora. Se o contratante do serviço de transporte quiser impor obrigações ou medidas adicionais na operação de transporte ou no gerenciamento do serviço deverá pagar pelas despesas envolvidas nisso.
Por outro lado, o transportador e o dono da mercadoria poderão contratar outros seguros e este último poderá exigir do transportador uma cópia da apólice de seguro com as condições, prêmio e gerenciamento de risco contratados.
Quando houver subcontratação para o transportador autônomo de cargas (TAC) realizar o serviço, esse caminhoneiro será considerado preposto e contra ele não poderá haver ação de regresso pela seguradora. Já o seguro por danos a terceiros deve ficar em nome do TAC subcontratado. Em qualquer hipótese, os embarcadores, as empresas de transporte e as cooperativas de transporte não poderão descontar do valor do frete do TAC valores de taxa administrativa e de seguros, sob pena de indenização igual a duas vezes o valor do frete.
por Alex Barbosa | maio 25, 2023 | Notícias, Transportadora
O setor de serviços brasileiro encerrou o primeiro trimestre com crescimento acima do esperado no volume em março, impulsionado principalmente pelo setor de transporte de cargas.
O volume de serviços teve em março alta de 0,9% na comparação com o mês anterior, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O setor teve um início de ano com altos e baixos, apresentando forte queda em janeiro de 2,9% em meio ao esgotamento dos efeitos positivos da normalização da economia pós-pandemia, mas mostrou recuperação com taxas positivas nos dois meses seguintes.
Em relação ao mesmo mês do ano anterior, houve alta de 6,3% no volume de vendas enquanto economistas esperavam crescimento de 5,0%.
Segundo o IBGE, o setor está agora 12,4% acima do nível de fevereiro de 2020, pré-pandemia, e 1,3% abaixo de dezembro de 2022, o auge da série histórica.
O IBGE destacou no mês o desempenho do setor de transporte, que marcou a principal influência positiva em março com um crescimento de 3,6%. Esse resultado foi puxado principalmente pelo avanço de 4,7% no volume do transporte de cargas, que atingiu o ponto mais alto da série, registrado anteriormente em agosto de 2022.
por Alex Barbosa | maio 18, 2023 | Notícias, Transportadora
O setor de serviços brasileiro encerrou o primeiro trimestre com crescimento acima do esperado no volume em março, impulsionado principalmente pelo setor de transporte de cargas.
O volume de serviços teve em março alta de 0,9% na comparação com o mês anterior, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O setor teve um início de ano com altos e baixos, apresentando forte queda em janeiro de 2,9% em meio ao esgotamento dos efeitos positivos da normalização da economia pós-pandemia, mas mostrou recuperação com taxas positivas nos dois meses seguintes.
Em relação ao mesmo mês do ano anterior, houve alta de 6,3% no volume de vendas enquanto economistas esperavam crescimento de 5,0%.
Segundo o IBGE, o setor está agora 12,4% acima do nível de fevereiro de 2020, pré-pandemia, e 1,3% abaixo de dezembro de 2022, o auge da série histórica.
O IBGE destacou no mês o desempenho do setor de transporte, que marcou a principal influência positiva em março com um crescimento de 3,6%. Esse resultado foi puxado principalmente pelo avanço de 4,7% no volume do transporte de cargas, que atingiu o ponto mais alto da série, registrado anteriormente em agosto de 2022.