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Robôs autônomos de entregas já são uma realidade

Robôs autônomos de entregas já são uma realidade

Robôs totalmente autônomos agora estão viajando em calçadas públicas para entregar produtos comerciais a clientes na Europa e isso está acontecendo pelas mãos da Ottonomy, uma empresa com sede na cidade de Santa Monica, nos Estados Unidos, fundada por imigrantes indianos e filhos de indianos residentes nos EUA. 

Graças a uma parceria da Ottonomy com a europeia Goggo Network, de Madri, os chamados Ottobots da empresa americana realizam entregas de última milha nas cidades espanholas de Zaragoza e Alcobendas.

A esperança é que o serviço possa ser lançado em outras cidades europeias em breve.

A plataforma proprietária da Ottonomy permite que os robôs sejam totalmente autônomos sem qualquer suporte de teleoperadores. Os robôes de entregas usam lasers, câmeras e sensores 2D, além de navegação contextual baseada em comportamento, com mapeamento e localização precisos, para negociar ambientes lotados, permitindo que sejam implantados em vários locais diversos. 

Identificação

A identificação dos clientes é simples e as entregas são armazenadas em compartimentos no bot, com os destinatários obtendo acesso escaneando um código QR em seu smartphone assim que o veículo chegar.

Enquanto a Ottonomy fornece o hardware, a expertise em logística é fornecida pela Goggo Network, que coordena as entregas para sua rede de parceiros.

O uso de robôs autônomos para entregas tem sido investigado por diversas empresas, com variados graus de sucesso – ou fracasso. No final do ano passado, por exemplo, a Amazon praticamente encerrou seu projeto de robô autônomo Scout para entregas no que seria um concorrente direto do Ottobot, dissolvendo uma equipe de 400 desenvolvedores que serão reorientados para outros projetos, mantendo apenas uma equipe mínima no desenvolvimento do robozinho.

Transporte rodoviário seguro da soja é vital para prevenir risco biológico

Transporte rodoviário seguro da soja é vital para prevenir risco biológico

Diante de uma safra gigantesca – a maior da história – quem iria parar para prestar atenção no cuidado necessário no transporte do grão em caminhões graneleiros, não é mesmo? Sim, aquelas cenas de acostamentos de estradas coalhadas de grãos incomodam porque representam algum desperdício. Fora isso, delírio de ambientalistas e chatos que não tem  que fazer, certo? ERRADO! MUITO ERRADO!!! 

Se você não entendeu a importância do correto transporte de soja no Brasil na época da safra, relaxe porque nós vamos te explicar tudo o que você precisa saber nesse artigo.

A importância da soja

Primeiro vamos falar do tamanho da safra atual, afinal a colheita da safra brasileira de grãos (que inclui soja, milho e outros), pela primeira vez na história, deve ultrapassar a casa dos 300 milhões de toneladas. Neste exato instante colheitadeiras em inúmeras plantações do país estão recolhendo o fruto da safra, trabalhando em três turnos. 

É um grande salto desde a colheita feita em 2001, quando o Brasil colheu 100 milhões de toneladas de grãos, volume que, 14 anos depois chegaria, em 2015, a 200 milhões de toneladas, e agora, apenas 8 anos depois, superaremos os 300 milhões. De 1990 até agora a área plantada com grãos dobrou de tamanho enquanto que a produção poderá aumentar 430%, fazendo com que as nossas exportações ultrapassem os 159 Bilhões de Dólares do ano passado. 

A soja é uma das principais culturas agrícolas do Brasil e é amplamente utilizada na alimentação animal e na indústria de alimentos. Por isso, o correto acondicionamento da soja para o transporte em caminhões graneleiros é fundamental para garantir a qualidade e a segurança do produto durante o transporte.

Cuidados no transporte

O acondicionamento correto inclui a utilização de proteções adequadas, que salvaguardam a soja de umidade, poeira, insetos e outros fatores externos que possam afetar a qualidade do produto. Além disso, é importante que a carga seja bem distribuída no interior do caminhão para evitar deslocamentos e amassamentos durante o trajeto.

O correto acondicionamento também é importante para garantir a segurança do transporte. A soja é um produto pesado e volumoso, e uma carga mal acondicionada pode causar desequilíbrios no caminhão, aumentando o risco de acidentes durante o transporte.

Uma regra importante a ser observada é a Resolução Nº 441, fixada pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran), que se refere à escolha do veículo. Segundo o órgão, o transporte de grãos deve ser realizado em caminhões com as guardas laterais da carroceria fechadas ou dotadas de telas metálicas com malhas.

Essa medida evita desperdícios de alimentos durante o transporte. Além disso, a carga transportada não poderá exceder os limites da carroceria do veículo. Outro cuidado importante é que a carga deve estar coberta por uma lona ancorada à carroceria do veículo e em bom estado. 

O caminhão do tipo graneleiro é o mais utilizado na atividade. Em relação ao peso máximo permitido da carga, ele chega a 29 toneladas em veículos não articulados e 45 toneladas nos articulados.

Também é necessário estar com a documentação do veículo em dia e prestar atenção nos documentos fiscais exigidos para o transporte de alimentos, como o Manifesto Eletrônico de Documentos Fiscais (MDFe). Ele é exigido pela Secretaria da Fazenda e Planejamento como forma de vistoriar o transporte de cargas no território brasileiro. Lembre-se que irregularidades podem gerar multas e a apreensão do caminhão.

Perdas ao longo do caminho

Agora, vamos falar das perdas e do risco que elas acarretam: segundo dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), é significativo o volume de perdas desses itens durante as viagens (até 0,17% do total). Cabe ao transportador evitar as ocorrências desse tipo. A Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa), por exemplo, realiza um amplo trabalho de fiscalização do transporte dos grãos.

A ação da agência é para verificar se as cargas estão acondicionadas adequadamente, evitando que haja perda de grãos ao longo do itinerário, conforme estabelece a Instrução Normativa (IN) nº 02/2022.

A previsão, conforme dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), é que o estado de Goiás colha mais de 17 milhões de toneladas do grão, produto que é transportado quase que totalmente pelo modal rodoviário até chegar aos armazéns, indústrias, terminais ferroviários, hidroviários e marítimos.

Um dos principais objetivos é impedir o semeio involuntário de grãos que nascem às margens das rodovias e estradas vicinais. Essas plantas acabam se tornando hospedeiras do fungo Phakopsora pachyrhizi, agente que causa a ferrugem asiática da soja e que pode trazer um imenso prejuízo à cultura nacional de soja.

E por que isso acontece? Porque quando estas sementes eventualmente germinam, crescem sem qualquer controle e sem a proteção de defensivos agrícolas, se tornando uma presa fácil para fungos hostis e parasitas que, assim, podem mais facilmente se disseminar para as áreas plantadas.

Os fiscais da Agrodefesa estarão atentos ao transporte em rodovias de todo o estado, inclusive em trechos de estradas vicinais, observando se a carga está acondicionada corretamente e, principalmente, se não há perda de grãos.

As penalidades para os transportadores vão desde advertência e orientação até a aplicação de multa que pode chegar a R$ 2,5 mil.

Segurança e incômodo

E prevenção à disseminação de ferrugem asiática não é tudo. Ainda há a questão do incômodo às populações que moram à margem das rodovias, que se incomodam com o mau-cheiro das sementes que apodrecem na beira da estrada; e o risco ao trânsito, uma vez que o volume de sementes é tão elevado que, principalmente quando molhado, torna o asfalto escorregadio e oferece riscos de acidentes.

Venda de caminhões sobe 20% em janeiro

Venda de caminhões sobe 20% em janeiro

As vendas de veículos no Brasil registraram uma alta expressiva no primeiro mês de 2023, de acordo com a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave).

Foram vendidos 10.215 caminhões em janeiro de 2023, ante 8.507 em janeiro do ano passado, uma alta de 20,08%. Já na comparação com dezembro, quando foram vendidos 12.064 caminhões novos, houve queda de 15,33%.

Montadoras

Entre as montadoras, metade das vendas são dominadas por duas marcas. A Mercedes-Benz registrou o emplacamento de 3.037 unidades em janeiro, ficando com 29,73% do mercado, seguida pela Volkswagen, que registrou 2.246 vendas, totalizando 21,99% de participação.

Volvo é a terceira colocada, com 2.081 unidades emplacadas no mês passado, e a Scania segue como a quarta colocada, totalizando 1.198 emplacamentos.

Caminhões

Entre os caminhões, a liderança é do Volvo FH 540, caminhão que foi o mais vendido de 2022. Foram 882 unidades do modelo sueco emplacadas em janeiro. A segunda colocação fica com o DAF XF, que registrou 752 vendas. Scania R450 teve 515 unidades emplacadas, ficando com a terceira colocação.

Claro, é importante fazer a ressalva de que o resultado de janeiro de 2022 foi baixo, uma vez que os estoques das concessionárias estavam baixos, também por conta da crise de abastecimento global de componentes, ainda devido aos impactos nas cadeias de suprimento globais como reflexo da pandemia de Covid-19 e restrições de circulação de mercadorias a partir da China, que adotava à época os lockdowns (técnicas de confinamento das pessoas) como forma de conter a dispersão da doença.

Rio-Santos será a primeira rodovia federal com pedágios sem cancela

Rio-Santos será a primeira rodovia federal com pedágios sem cancela

A BR-101, que é administrada pela concessionária CCR, será a primeira estrada federal a ter o sistema de cobrança automático de pedágios. A instalação dos pórticos com os sensores e demais equipamentos já começou. Eles ficarão no trecho da Rio-Santos entre Itaguaí, no km 414, em Mangaratiba, no km 477, e em Paraty, no km 538.

A Lei nº 886/21, que foi sancionada no início de junho de 2021 já autorizava a implantação de pedágios eletrônicos nas estradas com cobrança sob medida, ou seja, pela quantidade de quilômetros rodados.

Além de reduzir custos para o transporte, já que os veículos não precisarão reduzir sua velocidade até parar nos guichês ou mesmo a redução de velocidade na passagem por cancelas – quando é o caso de tarjas de pedágio – haverá redução do consumo de diesel no caso de veículos pesados e das emissões de poluentes e do tempo de viagem nas operações de transporte.

Os pórticos que serão equipados com câmeras, sensores e antenas capazes de identificar o veículo tanto pela tag (de pedágio eletrônico, como Sem Parar, Connect Car e outros), como pela placa.

Todos os veículos com tag terão desconto de 5% na tarifa de pedágio pelo uso do dispositivo. E usuários frequentes podem usufruir de descontos. Os veículos leves terão vantagem adicional com desconto progressivo a partir da segunda até a 30ª passagem apurada no mesmo local e sentido, dentro do mês vigente. Os descontos podem variar de 5% a 70%.

Já para aqueles sem tag, o pagamento da tarifa poderá ser feito por Pix. Assim como por meio de outros aplicativos, como WhatsApp Chatbot, App ou portal web da concessionária. De acordo com a CCR, os valores das tarifas ainda não foram divulgados, pois isso é atribuição da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).

“A Rio-Santos vai ser a primeira rodovia do Brasil com esse inovador método de cobrança eletrônica de tarifas”, diz o presidente da CCR Rodovias, Eduardo Camargo. Segundo ele, a partir da experiência acumulada neste trecho vai ser possível expandir a tecnologia para as demais rodovias e concessionárias.

Rodovias paulistas saíram na frente

Desde 2012, quatro rodovias paulistas oferecem o benefício do pagamento por km rodado mediante um pré-cadastro dos motoristas. O sistema foi batizado de Ponto a Ponto e é administrado pela Artesp (Agência de Transporte do Estado de São Paulo). O usuário do ponto a ponto pode passar pelos pórticos na velocidade normal da via e não precisa parar nas praças de pedágio, mas tem que reduzir para 40 km/h nesse ponto.

ANTT aprova o reajuste semestral da tabela dos pisos mínimos de frete

ANTT aprova o reajuste semestral da tabela dos pisos mínimos de frete

A ANTT – Agência Nacional de Transportes Terrestres aprovou neste início de ano a alteração do Anexo II da Resolução 5.867/2020, que trata dos coeficientes dos pisos mínimos instituído pela Política Nacional de Pisos Mínimos do Transporte Rodoviário de Cargas (PNPM-TRC).

A Resolução nº 6.006, publicada no Diário Oficial da União da sexta, dia 20 de janeiro, , apresenta as tabelas completas com os novos coeficientes e destacados em: (A) transporte rodoviário de carga – lotação, (B) operações em que haja a contratação apenas do veículo automotor de cargas, (C) transporte rodoviário de carga – lotação de alto desempenho e (D) operações em que haja a contratação apenas do veículo automotor de cargas de alto desempenho.

A nova proposta é resultante do processo de participação e controle social instituído por meio da Audiência Pública nº 11/2022. O cálculo do reajuste foi embasado pela metodologia atualmente vigente, estabelecida pela Resolução ANTT nº 5.867, e, também, considerando a análise das contribuições recebidas durante o período da AP º 11/2022.

Foram considerados os valores dos insumos mercadológicos e outros insumos não operacionais que foram levantados por meio de pesquisa e atualizados pelo IPCA para mesma data-base de nov/2022. Para o cálculo do valor final, foi utilizado o valor do Diesel S10 mais recente publicado pela Agência Nacional de Petróleo (ANP), conforme previsto pela PNPM-TRC. Com efeito, a média de reajustes varia entre 8,35% e 13,19%, a depender da tabela aplicada, conforme disposto abaixo:

Política Nacional de Pisos Mínimos do Transporte Rodoviário de Cargas – A Resolução ANTT nº 5.867, de 2020, estabelece as regras gerais, a metodologia e os coeficientes dos Pisos Mínimos, referente ao quilômetro rodado na realização do serviço de transporte rodoviário remunerado de cargas, por eixo carregado, instituído pela Política Nacional de Pisos Mínimos do Transporte Rodoviário de Cargas, estabelecida na Lei nº 13.703/2018, que em seu Parágrafo 1º do Artigo 5º estabelece a periodicidade ordinária de revisão da tabela.