O Governo Federal vai estender, por mais quatro meses, o incentivo à renovação de frotas de caminhões e ônibus. Lançado no início de junho, o programa de renovação de frota prevê retirar de circulação ônibus e caminhões no fim da vida útil e com destinação à sucata.
A ideia é que caminhões antigos sejam dados como entrada na compra financiada de um veículo zero quilômetro. No total, o governo autorizou créditos tributários de R$ 700 milhões para a renovação da frota de caminhões e de R$ 300 milhões para a substituição de ônibus.
O objetivo é proporcionar maior qualidade de vida e rentabilidade a motoristas autônomos, elevar a produtividade do sistema e contribuir para um transporte mais eficiente e sustentável, além de reduzir a emissão de partículas poluentes.
O programa foi anunciado na mesma época da liberação dos bônus de até R$ 8 mil liberados para a compra de carros, créditos esses que foram esgotados em 45 dias.
Só que, no caso dos caminhões e ônibus, a adesão foi baixa: faltando pouco mais de um mês para o fim da vigência da medida provisória que lançou o programa, apenas R$ 270 milhões foram consumidos em aquisições de novos veículos pesados.
O anúncio foi feito pelo presidente da República em exercício e ministro do Desenvolvimento, Comércio e Indústria, Geraldo Alckmin, em visita à fábrica da Gerdau em Araçariguama (SP). Ele foi ao local para participar da cerimônia que marcou a entrega, dentro do programa, de 140 caminhões antigos para reciclagem em usinas do grupo siderúrgico.
Além do programa de renovação de frota já anunciado, Alckmin destacou que o BNDES terá uma linha de crédito especial, para financiamento de caminhões novos, totalizando R$ 1 bilhão, atrelada à taxa Selic pós-fixada. A taxa oferecida a transportadores de carga e empresas de transporte coletivo é pós-fixada e atrelada à Selic – isto é, se a taxa básica cair, como está previsto, os juros da linha ficarão mais baixos.
Programa de renovação de caminhões e ônibus será prorrogado por mais 4 meses