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ANTT divulga nova tabela de frete com valores reduzidos

ANTT divulga nova tabela de frete com valores reduzidos

A ANTT (Agência Nacional de Transporte Terrestres) divulgou no último dia 16, uma nova tabela de frete com valores menores que os anteriores. Trata-se da resolução n º5.899, que define os valores mínimos que devem ser pagos para o transporte rodoviário de cargas do Brasil.

Segundo a ANTT, houve redução em razão da queda do preço do diesel, muito por conta das oscilações de preço. De acordo com a agência, e segundo as regras da tabela, o valor do frete pode ser alterado se houver variações no valor do combustível em intervalos menores que 30 dias.

Com toda a pandemia da Covid-19, que culminou nas políticas de isolamento social por volta do mês de março, a demanda pelo serviço de transportes de cargas teve uma queda brusca, o que fez com que os preços dos combustíveis baixassem.

Um levantamento feito pela ANP, a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, aponta que o valor médio do diesel no Brasil está em R$ 3,15. Na semana de 1º a 7 de março, o litro do diesel foi vendido por, em média, R$ 3,66, nos postos do Brasil. Ou seja, o combustível está 14%, em média, mais barato que há quatro meses atrás.

Tabela de frete teve baixa geral

Os valores foram reajustados para baixo em todas as categorias do transporte que envolvam carga lotação e carga lotação de alto desempenho (menor tempo para carga de descarga). E também contratação do veículo, incluindo os de transporte de carga de alto desempenho.

O reajuste já está valendo, e você pode conferir a tabela de frete na íntegra por aqui. A tabela com a próxima revisão deve ser divulgada apenas em janeiro de 2021.

Vale frisar que a margem de lucro do caminhoneiro não entra no cálculo do piso mínimo, bem como custos com pedágios ou despesas de administração, tributos e taxas. Esses itens devem ser negociados diretamente entre os motoristas e os embarcadores na hora de compor o valor total do frete.

Fonte: Estradão

A Vamos, do grupo JSL quer faturar com locação de veículos

A Vamos, do grupo JSL quer faturar com locação de veículos

A Vamos é uma empresa do Grupo JSL, que faturou mais de R$ 1 bilhão no ano passado e chegou a dar início a um processo de IPO (oferta de ações) protocolando o pedido de oferta pública inicial de ações, no início deste ano, decidiu adiar este processo devido à dificuldade em encontrar investidores. Vamos lembrar que estamos num cenário econômico de enfrentamento da pandemia, e aí, todo cuidado é pouco.

Este não é o único desafio da empresa. A Vamos quer ganhar espaço num mercado que não tem essa cultura no Brasil, que é o de aluguel de caminhões, máquinas e implementos.

Fundada em 2015, a Vamos atua também com a venda de máquinas e caminhões novos e seminovos. Mas é no braço de locação, que, além de caminhões conta com tratores, escavadeiras e empilhadeiras, que a empresa quer ganhar espaço.

E a clientela pode incluir os caminhoneiros autônomos, atuando por meio de empresas que já trabalham com os motoristas, modelo em que essas companhias funcionariam como fiadoras da locação do caminhão. A Vamos conta com projetos-piloto com empresas nesse sentido que incluem uma empresa do setor alimentício e uma petroquímica, envolvendo 50 caminhões.

Recentemente, a Vamos também passou a oferecer a alternativa da locação em sua própria rede de concessionárias de caminhões e que conta com 14 lojas nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Sergipe e Tocantins.

O principal argumento a favor da locação é de que ela seja uma alternativa mais econômica para que empresas ou motoristas tenha acesso a equipamentos mais novos, diminuindo a necessidade de endividamento para a compra de um ativo.

Pesa a favor do argumento a idade média dos caminhões no Brasil: de acordo com dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), a frota brasileira tem hoje uma frota de 3,4 milhões de caminhões, com uma idade média de 20,3 anos, contra uma idade média de dois anos na frota da Vamos destinada à locação.

As informações são do site Neofeed.

Tacógrafo: o que é, como funciona e por que é obrigatório no transporte de carga?

Tacógrafo: o que é, como funciona e por que é obrigatório no transporte de carga?

Você sabe o que é, como funciona e a importância de um tacógrafo no transporte de cargas? Se você faz parte do setor de logística, e deseja se destacar na área é indispensável conhecer os detalhes sobre seu funcionamento e utilização.

Mas se caso você ainda não saiba exatamente, mas quer se atualizar, aperfeiçoar seus conhecimentos e aprender mais sobre o tacógrafo, continue lendo nosso artigo e descubra tudo o que você precisa saber sobre esse aparelho.

Vamos lá?!

O que é um tacógrafo?

O tacógrafo é uma peça de medição, muito útil, que auxilia na logística das transportadoras. Ele serve para registrar a distância percorrida e a velocidade do deslocamento de um caminhão e outras funções importantes referentes às viagens realizadas.

Podemos dizer que é ele é uma espécie de “caixa preta” dos caminhões. Porém, ao contrário das caixas pretas dos aviões, a conferência dos dados registrados é fácil e acessível pelo próprio motorista, por representantes da transportadora e pelas autoridades rodoviárias.

Seu uso, e o monitoramento que ele proporciona, ajuda a evitar situações como:

  • Danos causados à mercadoria devido à alta velocidade do veículo;
  • Maior consumo de combustível pelas variações de velocidade;
  • Maior incidência de sinistros e acidentes por uma direção menos segura;
  • Mais problemas com multas de trânsito que podem ser provocadas por conduta errada por parte do motorista.

Como funciona um tacógrafo?

Agora que você já sabe o que é um tacógrafo, vamos explicar de forma simples como funciona esse aparelho.

O tacógrafo em sua versão analógica que, a propósito, é a mais utilizada (historicamente responde por cerca de 90% do mercado), tem dentro de si um disco-diagrama e é nele que são gravadas as informações do percurso em uma espécie de gráfico. Em sua variante mecânica, traz um conjunto de três agulhas ou sondas metálicas, que registra por pressão todas as leituras sobre o seu disco-diagrama. O funcionamento ocorre por um cabo mecânico que é atrelado na saída da caixa de câmbio.

Exemplo de tacógrafo mecânico

Exemplo de tacógrafo mecânico

Há uma variante deste modelo que é o tacógrafo eletrônico, que, a exemplo do mecânico, realiza as mesmas medidas do mecânico mas substitui o cabo mecânico por sinais eletrônicos, e também muitas vezes um display digital. É um equipamento mais compacto. Ambos registram as informações em um disco informativo. Dependendo do modelo do aparelho, esse disco deve ser trocado semanalmente ou até mesmo diariamente.

Exemplo de tacógrafo eletrônico

Exemplo de tacógrafo eletrônico

Desta forma, temos um equipamento que aponta e registra simultaneamente, e de maneira inalterável, a velocidade e a distância que o veículo percorreu em determinado espaço de tempo. Em resumo, o tacógrafo ajuda a identificar informações importantes, como:

  • Horas trabalhadas pelo motorista;
  • Tempo gasto durante as paradas e intervalos;
  • Velocidade média do veículo.

Além de que, no centro do aparelho há, ainda, um local específico para anotar alguns dados importantes, como: nome do condutor, local e data de início e término do percurso, identificação do veículo, início e fim da indicação do hodômetro e o número da portaria de aprovação do modelo do equipamento.

Além de obrigatório, é um equipamento vital em alguns casos: quando há sinistros, no caso de acidentes, por exemplo, o tacógrafo pode auxiliar na investigação das causas que levaram ao incidente.

E o tacógrafo digital? Qual a diferença?

Os modelos digitais tem como diferença, além dos mecanismos e sensores que registram os aspectos das viagens, a utilização de uma fita diagrama, similar às bobinas de papel térmico como as usadas em impressoras fiscais e não fiscais.

Exemplo de tacógrafo digital

O uso deste tipo de equipamento facilita a leitura das informações que são impressas em um relatório mais acessível a diversos públicos.

Outra diferença é que os tacógrafos digitais conseguem registrar mais informações que os analógicos, medindo outras atividades, tanto do caminhão, quanto do motorista.

É possível extrair relatórios de:

  • Comportamento;
  • Segurança;
  • Consumo;
  • Manutenção;
  • Rotas no mapa;
  • Limite de velocidade;
  • Limite de velocidade em chuva;
  • Limite de aceleração;
  • Uso do cinto de segurança;
  • Excesso de velocidade em curva;
  • Pontos de interesse na carroceria.

Além, claro, dos controles básicos como:

  • Dados do motorista, ou motoristas em caso de viagens em dupla;
  • Distância percorrida;
  • Registro gráfico de velocidade;
  • Escala de tempo.

Outro ponto a favor dos tacógrafos digitais é que estes dificultam algumas brechas e vulnerabilidades que acontecem no aparelho analógico. No caso de empresas ou motoristas mal-intencionados, elas em muitas vezes fazem adulterações como:

– Desconectar o cabo de alimentação do tacógrafo para evitar o registro dos dados referentes ao transporte;
– Troca dos pneus da tração para criar leituras diferentes;
– Travar os ponteiros de velocidade ou dos demais leitores em uma determinada posição;

Por que são feitas estas irregularidades e adulterações? Claro, são feitas para burlar a fiscalização e evitar medidas punitivas quando há conduta que foge ao que é considerado uma direção segura e responsável para o transporte de carga.

Vantagens e desvantagens dos modelos analógico e digital

Há uma diferença significativa entre os tacógrafos analógicos e digitais? Sim, há uma diferença quanto ao funcionamento dos equipamentos e que vai além do seu princípio de funcionamento: os tacógrafos analógicos, por exemplo, são priorizados em muitos casos por conta de seus menores custos de aquisição, na comparação direta com os digitais,

Porém… (e sempre há um porém), há a questão da manutenção: os tacógrafos analógicos implicam em uma troca frequente e constante, que tem um impacto direto nos custos operacionais deste tipo de equipamento. Nas áreas administrativas de transportadoras, é comum ver nas mesas dos times de gestão pilhas de discos de tacógrafos registrando viagens e é a partir destes que muitas vezes saem pagamentos de motoristas ou evidências para fins de fiscalização.

Já o tacógrafo digital tem um custo de aquisição maior, porém com um custo de manutenção menor ao longo de sua vida útil. Em muitos casos, o uso a médio prazo no transporte de carga tendem a, no médio prazo, serem mais vantajosas para o tacógrafo digital.

O uso do tacógrafo para caminhão é obrigatório? Por que?

Sim, o uso do tacógrafo é obrigatório por lei. De acordo com o artigo 105 do Código de Trânsito Brasileiro, são aparelhos obrigatórios dos veículos:

I – cinto de segurança, conforme regulamentação específica do CONTRAN, com exceção dos veículos destinados ao transporte de passageiros em percursos em que seja permitido viajar em pé.

II – para os veículos de transporte e de condução escolar, os de transporte de passageiros com mais de dez lugares e os de carga com peso bruto total superior a quatro mil, quinhentos e trinta e seis quilogramas, equipamento registrador instantâneo inalterável de velocidade e tempo.

O motivo dessa obrigatoriedade é de que o equipamento contribui para maior segurança nas estradas. Isso porque os motoristas, sabendo que estão sendo monitorados durante o trajeto, tendem a adotar uma conduta de direção mais defensiva.

Isenções

Agora, também é importante ressaltar que há situações em que os veículos podem estar isentos do uso do tacógrafo. Fazem parte desta exceção à regra veículos:

  • Veículos de carga fabricados até 31 de Dezembro de 1990 e com Capacidade Máxima de Tração (CMT) inferior a 19 toneladas;
  • Veículos de carga fabricados a partir de 01 de Janeiro de 1999 e que tenham peso bruto total (PBT) inferior a 4.536 kg;
  • Veículos de transporte de passageiros ou misto, desde que licenciado na categoria particular e que não realizam transporte remunerado de pessoas.

O que acontece se o caminhão não tiver o tacógrafo?

A não utilização do tacógrafo pode resultar não só na perda de pontos da carteira do motorista, como no pagamento de uma multa por parte do responsável. Ele pode ser aplicada nos seguintes casos:

  • Ausência por qualquer motivo;
  • Não uso do aparelho;
  • Adulteração das medições do tacógrafo.

Lembrando que o aparelho precisa passar por uma inspeção do INMETRO (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia) e ter aprovação, antes de começar a ser utilizado.

Para finalizar…

Quem trabalha no setor de transporte sabe que a gestão de velocidade dos veículos de transporte é uma grande preocupação, principalmente porque trafegar em velocidade acima do permitido pode causar inúmeros problemas.

Por isso o uso do tacógrafo, além de ser obrigatório, é essencial para manter o controle e fiscalização de sua operação. Tornando, assim, a gestão muito mais segura e eficiente.

Agora que você sabe o que é o tacógrafo e como funciona, não deixe de checar se o seu negócio cumpre todas as normas exigidas em torno desse equipamento. Como você mesmo leu, esse cuidado traz grandes benefícios.

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Produção de caminhões cresce 39% no mês de junho

Produção de caminhões cresce 39% no mês de junho

Em junho a produção de caminhões no Brasil cresceu 39%, comparado ao mês de maio. No mês passado foram fabricados 5,6 mil caminhões, contra 4,1 mil em maio. Contudo, se compararmos com junho de 2019, houve queda de 43,6%, onde foram fabricados 9.993 unidades, claro, refletindo os efeitos da desaceleração da economia e do enfrentamento da pandemia do novo coronavirus.

Para o vice-presidente de veículos pesados da Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), Gustavo Bonini, apesar do resultado ser positivo para o setor, ainda é cedo para falar de recuperação.

Do começo do ano até agora, mais especificamente de janeiro a junho de 2020, foram produzidos 34,8 mil caminhões no Brasil. No primeiro semestre de 2019, das linhas de montagem saíram 55,4 mil caminhões. Na comparação deste ano com o ano passado, houve redução de 37,2%.

“Esse cenário mostra o quanto a pandemia da covid-19 está impactando os negócios de caminhões. Mantemos as projeções de queda de 36% do mercado de caminhões neste ano”, afirma Bonini.

Segundo Anfaeva, exportações crescem em junho

O número de caminhões exportados aumentou tanto em relação a maio de 2020 quanto a junho de 2019, 93,4% e 17,7%, respectivamente.

E a entidade projeta uma recuperação geral lenta até o ano de 2025.

“Trata-se de uma estimativa dramática, mas muito realista com base no prolongamento da pandemia no Brasil e na deterioração da atividade econômica e da renda dos consumidores”, comentou Luiz Carlos Moraes, Presidente da Anfavea.

Fonte: Estradão

Caminhões da Pepsico captam energia solar

Caminhões da Pepsico captam energia solar

A gigante de alimentos e bebidas PepsiCo, e a brasileira Sunew, de geração de energia solar, se juntaram em um projeto de energia solar pioneiro para caminhões de distribuição.

O propósito da parceria é contribuir, no longo prazo, para a diminuição da emissão de Gases de Efeito Estufa (GEE), já que o transporte rodoviário de carga responde por uma parcela significativa das emissões; e, claro, melhorar a eficiência energética nos veículos e otimização da operação.

A Sunew deu início à instalação de Filmes Fotovoltaicos Orgânicos (OPV) em 10 veículos da frota de distribuição da PepsiCo, e o projeto piloto vai aprimorar a gestão da recarga da bateria dos veículos e do seu sistema de iluminação.

A meta final é expandir a solução de energia limpa para toda a frota da companhia.

Agora, por que a Sunew optou por painéis flexíveis? Porque ela seria a melhor solução, tendo em vista a resistência às condições operacionais de um veículo. Caso fossem painéis solares rígidos, eles poderiam apresentar trincas e danos por conta do movimento e trepidação, reduzindo drasticamente a sua vida útil.

A solução proposta consiste na instalação de um sistema de geração de energia solar composto por filmes posicionados na parte superior externa (teto) do implemento e um controlador de carga elétrica que fará a gestão da recarga da bateria do caminhão e do sistema de iluminação.

Com isso, a luz solar passa a alimentar a bateria, em vez de demandar energia do combustível/conjunto motriz do veículo.

O OPV irá assegurar que a bateria do caminhão esteja sempre em funcionamento, aumentando a disponibilidade do veículo, o que minimizará o risco de paradas não programadas e até mesmo a ociosidade de parte da frota que por descarga da bateria acaba não entrando em operação para distribuição das mercadorias.

Fonte: Mundo Logística