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Demanda por transporte de cargas no Brasil volta a ter melhora

Demanda por transporte de cargas no Brasil volta a ter melhora

Recente pesquisa divulgada pela NTC&Logística, indicou uma leve melhora na demanda por transportes rodoviários de cargas no Brasil, o melhor é que os números voltaram a se aproximar dos melhores níveis registrados desde os primeiros efeitos da pandemia Covid-19.

De acordo com o levantamento, a demanda atingiu variação negativa de 34,01% em relação aos níveis pré-pandemia, mas com melhora de 2 pontos percentuais em relação à semana anterior, quando havia registrado a primeira queda em um mês.

Desta forma, o índice volta a se aproximar do nível verificado na semana de 8 a 14 de junho (-33,9%), o melhor desde o final de março, que em razão da quarentena diminuíram fortemente as atividades transportadoras.

“Os números começam a melhorar e isso se dá pelo fato de alguns Estados e municípios flexibilizarem as medidas de isolamento social, com a abertura gradual da economia. Ainda está muito longe do ideal, continua alto o impacto que a pandemia vem trazendo para o transporte rodoviário de cargas e sabemos que a recuperação será lenta”, comenta Francisco Pelucio, presidente da NTC&Logística.

Segundo a pesquisa, para cargas fracionadas, que contêm pequenos volumes, a sondagem mostrou uma melhora de pouco mais de 2 pontos na comparação semanal, atingindo variação negativa de 31,10% frente aos níveis pré-pandemia.

Já para cargas lotação, que ocupam toda a capacidade dos veículos e são utilizadas principalmente nas áreas industriais e agrícolas, a retração chegou a 36,27% na semana, ante 37,4% na semana anterior.

O maior impacto até o momento aconteceu na semana de 13 a 19 de abril, quando a variação na demanda por carga apresentou recuo de 45,2%. Então, aparentemente, os níveis mais baixos já estão ficando para trás, o que é uma excelente notícia para o setor de transporte.

Fonte: G1

Painel mostra os resultados do impacto da pandemia sobre a saúde dos trabalhadores do transporte

Painel mostra os resultados do impacto da pandemia sobre a saúde dos trabalhadores do transporte

Na última segunda-feira, dia 22 de junho, o SEST SENAT lançou o Painel de Testagem no Transporte Rodoviário com um retrato do impacto da pandemia da Covid-19 sobre a saúde de trabalhadores do setor de transporte.

Essa ferramenta foi desenvolvida pela CNT (Confederação Nacional do Transporte) em parceria com o SEST SENAT, e desde então está disponível para consulta. A mesma traz os resultados parciais dos testes rápidos já realizados pela instituição em caminhoneiros autônomos, motoristas profissionais do transporte de cargas, motoristas de ônibus e cobradores.

Veja abaixo, um print da ferramenta:

Os dados são estratégicos para direcionar ações de empresas e do poder público durante a pandemia. Além disso, são produto de uma ação setorial inédita, com o propósito de aprimorar e ampliar a prestação de serviços do SEST SENAT para a sociedade.

As informações podem ser consultadas por resultados gerais e por tipo de público testado. No entanto, não é recomendável estabelecer comparações entre os indicadores de cada categoria profissional em razão de parâmetros estatísticos relacionados ao número de testes aplicados em cada um dos públicos.

Os testes foram aplicados durante a quarta fase da campanha Transporte em Ação – Mobilização Nacional de Combate ao Coronavírus, promovida pelo SEST SENAT e iniciada no dia 8 de junho. Da amostragem de 30.969 testes já realizados:

  • 91,7% (28.398) foram negativos;
  • 7,4% (2.307), positivos;
  • 0,9% (264), inconclusivo (testes descartados).

Confira os principais resultados

– 19,6% é a taxa de infecção entre os transportadores que possuem algum sintoma; entre os que não possuíam sintomas, a taxa é de 6%

– Entre os homens, a taxa de infecção é de 7,3%; entre as mulheres, 9,5%.

– Estados com a maior taxa de infecção (a taxa de infecção por estado leva em consideração o local de residência do profissional. Por exemplo, um motorista que saiu de Curitiba, mas foi testado em São Paulo, tem o resultado computado para o estado do Paraná):

  • Amazonas: 37,3%
  • Maranhão: 33,2%
  • Pará: 26,2%
  • Ceará: 24,4%
  • Amapá: 23,6%

Fonte: CNT

Vendas de pneus caem 50,5% no mês de maio, segundo dados da ANIP

Vendas de pneus caem 50,5% no mês de maio, segundo dados da ANIP

A Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos (ANIP), divulgou seu levantamento de vendas de pneus do mês de maio, que foi integralmente impactado pela queda de atividade econômica devido à pandemia da Covid-19. Segundo dados da pesquisa, a queda foi de 50,5% em comparação a maio de 2019.

O total de vendas do mês foi de 2.532.359 unidades comercializadas.

“Mesmo com o retorno de algumas montadoras e a abertura progressiva do comércio, teremos um avanço restrito dos mercados até o final do ano, sinalizando uma retração histórica do setor. Neste cenário de grande insegurança no curto prazo, novas medidas na área econômica são necessárias para que o país alcance resultados práticos no retorno das atividades”, afirma Klaus Curt Müller, presidente executivo da ANIP.

Confira abaixo os dados nas tabelas:

Fonte: Transporta Brasil

Sest Senat já realizou mais de 31 mil testes de covid-19 em trabalhadores do transporte

Sest Senat já realizou mais de 31 mil testes de covid-19 em trabalhadores do transporte

A quarta fase da ação do SEST SENAT (Transporte em Ação – Mobilização Nacional de Combate ao Coronavírus) já realizou por volta de 31.783 testes rápidos gratuitos da covid-19 em trabalhadores do transporte em todo o Brasil, como em caminhoneiros do transporte rodoviário de cargas, motoristas e cobradores do transporte coletivo rodoviário de passageiros.

A ação teve início no dia 8 de junho, e ao todo, o SEST SENAT disponibiliza 39.909 testes gratuitos. Do total já realizado:

  • 29.150 (91,7%) foram negativos;
  • 2.345 (7,4%), positivos;
  • 288 (0,9%), inconclusivos (testes descartados).

Além da testagem, nas abordagens feitas pela própria equipe do SEST SENAT, os profissionais do transporte também recebem orientações de prevenção da doença e de higienização das mãos e dos veículos, além de máscaras de tecido reutilizáveis.

“Nosso objetivo é contribuir com dados importantes e estratégicos para empresas, transportadores autônomos, trabalhadores do setor, governo e sociedade sobre a disseminação do vírus no setor de transporte. Desde o início da crise, o Sistema CNT tem trabalhado para reduzir os impactos na produtividade das empresas e na saúde dos trabalhadores do setor. Além disso, a iniciativa do SEST SENAT é também uma forma de contribuir com as políticas públicas que estão sendo adotadas pelo governo federal e pelos governos estaduais no controle da pandemia no país”, afirma o presidente da CNT e dos Conselhos Nacionais do SEST e do SENAT, Vander Costa.

Fonte: Sest Senat

Presidente da CNT projeta futuro do transporte pós-pandemia

Presidente da CNT projeta futuro do transporte pós-pandemia

Em uma live transmitida pela HSM, com o tema: “Covid-19: os novos desafios de transporte e logística no país”, o presidente da CNT, Vander Costa, projetou vários pontos e tendências para o futuro da atividade transportadora no Brasil.

O debate contou com a participação de Celso Kassab, sócio de Consultoria Empresarial e responsável pelos serviços de Supply Chain da Deloitte, e Peter Cabral, expert da SingularityU Brazil em Mobilidade Digital. O CEO da HSM e co-CEO da SingularityU Brazil, Reynaldo Gama, foi o moderador da conversa.

Segundo Costa, o “novo normal” do transporte será, necessariamente, pautado por padrões muito elevados de assepsia.

“Aumentar a higienização é o primeiro passo. Algumas soluções estão sendo estudadas e estamos a atento a elas. No Brasil, há um experimento com nanopartículas que, uma vez pulverizadas no ar, permitiriam ambientes seguros por até três dias”, detalhou. “E a utilização de máscaras veio para ficar”, prevê. “Outra coisa que a CNT vem fazendo é acompanhar as experiências da China e da Europa. Nesse caso, copiar as boas práticas é queimar etapas”, argumenta.

O presidente comentou, também, que a pandemia acelerou mudanças culturais. “Por exemplo, muitas pessoas que tinham resistência a comprar pela internet agora o fazem”, destaca. De acordo com ele, essas novas demandas vão testar nossa capacidade logística. “Daqui para a frente, será fundamental desenvolver a multimodalidade. Cada vez mais, veremos a integração de rodoviário, ferroviário, aquaviário e, principalmente, cabotagem, cujo potencial é muito pouco explorado. Acho que temos espaço para evoluir, e esse pode ser um legado deste momento difícil”, acredita.

A mudança de cultura não será apenas individual mas também da sociedade e da própria atividade empresarial. Vander Costa prevê que as grandes cidades vão testar modelos de escalonamento de horários para o uso do transporte coletivo, a fim de evitar aglomerações. “Veremos horários diferenciados para diferentes atividades, de modo a distribuir o fluxo de pessoas ao longo do dia. Provavelmente, diversas empresas ampliarão o horário de atendimento com esse mesmo intuito”, pondera.

E aí, qual a sua opinião sobre o setor do transporte pós-pandemia? Deixe aqui nos comentários.