por Alex Barbosa | out 1, 2020 | Embarcador, Logística, Notícias, Transportador Autônomo, Transportadora
Nova Pesquisa de Impacto no Transporte – Covid-19, da CNT (Confederação Nacional do Transporte), mostra que as empresas do segmento de transporte e logística estão mais otimistas com o pós-pandemia, revelando assim uma diminuição de demissões neste setor.
Os resultados mostram que houve uma estabilização do número de empresas do setor de transporte que tiveram de fazer demissões durante a pandemia do coronavírus, apresentando, até mesmo, uma pequena tendência de queda.
De acordo com o levantamento, dos 40,6% transportadores que tiveram de promover redução em seus quadros de empregados, 55,3% não pretendem promover demissões em setembro. Já entre os que não demitiram, esse percentual é ainda mais elevado: 83,8% não devem demitir empregados. O que já é um motivo de comemoração, e principalmente, um passo importante para a retomada, já que este setor foi um dos mais impactados pela crise.
A pesquisa ainda revela que 52,3% dos transportadores consultados que promoveram demissões esperam readmitir os empregados após o fim da pandemia. Além disso, os resultados mostram que 35,9% dos entrevistados esperam um aumento da demanda e da receita em 2021.
Veja aqui a Pesquisa da CNT na íntegra, com todos os resultados.
O presidente da CNT, Vander Costa, considera que os transportadores estão mais otimistas em relação ao futuro pós-pandemia e que isso será fundamental para reaquecer o setor nos próximos meses. “Os resultados dessa rodada demonstram que as empresas transportadoras estão comprometidas com a retomada da atividade econômica do país, indicando até mesmo uma eventual recuperação de parte dos postos de trabalho perdidos durante a pandemia. Mas, para que essa possibilidade tenha mais chance de se concretizar, é necessário que haja uma rápida e favorável definição sobre a prorrogação da desoneração da folha de pagamentos”, comenta ele.
Apesar do setor ainda estar passando por algumas dificuldades, o cenário já começa a melhorar em comparação com o início deste ano, que foi extremamente preocupante para as transportadoras.
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Fonte: CNT
por Alex Barbosa | set 29, 2020 | Embarcador, Logística, Notícias, Tecnologia, Transportador Autônomo, Transportadora
O setor de transporte foi um dos mais afetados por causa da pandemia da Covid-19, e é por isso que pensar em soluções, ao invés de focar nos problemas, é essencial para a recuperação deste segmento.
Por esta razão, o Instituto de Transporte e Logística, mais conhecido como ITL, promoveu recentemente, o webinar “Impactos financeiros da crise no sistema de transporte e perspectivas futuras”. Nas discussões do evento online, foi possível perceber que o setor de transporte de cargas já está vivendo um momento de retomada.
“Hoje, o transporte de cargas já está atuando com por volta de 90% do volume de antes da crise”, destacou Vander Costa, presidente da CNT (Confederação Nacional de Transportes). “Já estamos nos recuperando e esperamos alcançar, no último trimestre deste ano, os mesmos números de 2019. A indústria de caminhões pesados já tem pedidos para 2020. Além disso, houve um deslocamento do consumo, e a carga fracionada passou para o e-commerce. Assim, novas necessidades estão sendo criadas. Isso gira a economia.”, comenta ele.
O presidente também destacou as medidas do governo federal para proteger empregos. “O governo foi ágil. Ao permitir a redução de jornada e trabalho, veio uma estabilidade. Nos próximos meses, não devemos ter demissões.”
Para Reginaldo Nogueira, diretor do Ibmec (Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais) de São Paulo e do Distrito Federal, no começo da pandemia da Covid-19, a grande preocupação das empresas era o caixa, e quem soube controlá-lo sobreviveu. “As empresas que controlaram o caixa e renegociaram os pagamentos conseguiram atravessar o segundo trimestre, que foi o pior momento. O acesso ao crédito também foi muito importante. A dificuldade ficou para as empresas menores, que acabaram esbarrando na burocracia. A lição que fica é que a ação estatal e a política precisam ter flexibilidade e rapidez”, destaca ele.
Ainda falando sobre a retomada, Reginaldo Nogueira destaca que será diferente para quem se preparou. “O retorno não será ao que tínhamos antes da pandemia. A retomada é diferente, e as empresas estão se preparando. Nesse sentido, elas ainda precisam se manter atentas às despesas e à evolução do mercado”, comenta ele.
Aos poucos vamos retomando e voltando a um “novo normal”. E você, gostou do conteúdo? Compartilhe com quem possa se interessar. Vamos espalhar boas notícias também.
Fonte: CNT
por Alex Barbosa | set 10, 2020 | Embarcador, Logística, Notícias, Sem categoria, Tecnologia, Transportador Autônomo, Transportadora
É bom ouvir falar, ler a respeito da recuperação da atividade no setor do transporte depois do tombo causado pela pandemia – e também pela retração economia que já vinha de antes – mas, o importante é: cadê as vagas?! Como andam os postos de trabalho no segmento? Foi para responder a essa pergunta que a CNT (Confederação Nacional do Transporte) lançou em agosto, o Painel do Emprego do Transporte, que traz a movimentação mensal no mercado de trabalho formal no setor do Brasil. Com ela é possível identificar o total de admissões e desligamentos e o saldo de vagas por Unidade da Federação, por região e por modal de transporte.
A ferramenta também mostra quais as ocupações no setor que tiveram o maior número de contratações e de dispensas. Veja um print da ferramenta:
Quer acessar a ferramenta? Clique aqui.
Segundo dados do painel, no primeiro semestre de 2020, o setor de transporte acumulou perda de 56.584 vagas de emprego. Na época, os segmentos de transporte com pior desempenho foram o rodoviário urbano de passageiros, com menos 27.697 postos de trabalho, e o rodoviário de passageiros (interestadual e internacional), com saldo líquido de 21.936 vagas fechadas.
Vander Costa, presidente da CNT, explica que o painel é uma ação para auxiliar os transportadores em suas estratégias e decisões organizacionais, disponibilizando informações confiáveis em uma plataforma de fácil acesso e consulta.
“Esse novo painel, que lançamos hoje, funciona como uma espécie de termômetro do mercado de trabalho, pois permite identificar evoluções e tendências em cada segmento e no setor como um todo. Acreditamos que esses indicadores podem ajudar as empresas de transporte nos seus processos decisórios e no planejamento para os próximos meses.”, comenta Costa.
Vale lembrar que um tempo atrás postamos uma matéria divulgando outro painel da CNT, dessa vez com parceria do SEST SENAT, o Painel de Testagem no Transporte Rodoviário. Esse mostra os resultados do impacto na pandemia sobre a saúde dos trabalhadores do transporte.
Fonte: CNT
por Alex Barbosa | jun 23, 2020 | Embarcador, Logística, Notícias, Transportador Autônomo, Transportadora
A quarta fase da ação do SEST SENAT (Transporte em Ação – Mobilização Nacional de Combate ao Coronavírus) já realizou por volta de 31.783 testes rápidos gratuitos da covid-19 em trabalhadores do transporte em todo o Brasil, como em caminhoneiros do transporte rodoviário de cargas, motoristas e cobradores do transporte coletivo rodoviário de passageiros.
A ação teve início no dia 8 de junho, e ao todo, o SEST SENAT disponibiliza 39.909 testes gratuitos. Do total já realizado:
- 29.150 (91,7%) foram negativos;
- 2.345 (7,4%), positivos;
- 288 (0,9%), inconclusivos (testes descartados).
Além da testagem, nas abordagens feitas pela própria equipe do SEST SENAT, os profissionais do transporte também recebem orientações de prevenção da doença e de higienização das mãos e dos veículos, além de máscaras de tecido reutilizáveis.
“Nosso objetivo é contribuir com dados importantes e estratégicos para empresas, transportadores autônomos, trabalhadores do setor, governo e sociedade sobre a disseminação do vírus no setor de transporte. Desde o início da crise, o Sistema CNT tem trabalhado para reduzir os impactos na produtividade das empresas e na saúde dos trabalhadores do setor. Além disso, a iniciativa do SEST SENAT é também uma forma de contribuir com as políticas públicas que estão sendo adotadas pelo governo federal e pelos governos estaduais no controle da pandemia no país”, afirma o presidente da CNT e dos Conselhos Nacionais do SEST e do SENAT, Vander Costa.
Fonte: Sest Senat
por Alex Barbosa | maio 19, 2020 | Embarcador, Governo Federal, Logística, Notícias, Transportador Autônomo, Transportadora
Dado o cenário atual, a Defesa Civil do Estado do Rio de Janeiro determinou um conjunto de recomendações referentes à higienização para manuseio e transporte de carga como uma das medidas de prevenção e controle da Covid-19.
Essas orientações deram origem ao manual “Medidas de Higienização para Transporte de Carga no Estado do Rio de Janeiro”.
O documento visa transmitir as recomendações de forma clara e contou com a colaboração das seguintes instituições:
- Instituto Militar de Engenharia (IME);
- Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ);
- Laboratório Humanitarian Assistance and Needs for Disasters (HANDs) da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio).
Entre as recomendações, o manual inclui cuidados com embalagem e manuseio da mercadoria, com o veículo, com a empresa responsável pela entrega, o entregador e o cliente final. As medidas explicam também como promover treinamento e monitoramento da saúde dos funcionários e a forma pela qual a mercadoria deve chegar ao cliente, que também deve fazer uma nova higienização nos produtos e nas mãos.
As empresas devem treinar seus funcionários para o uso do equipamento de proteção individual (EPI) e distanciamento, monitorar a temperatura dos entregadores e motivá-los a perceberem sintomas da Covid-19, como:
- Tosse seca;
- Nariz escorrendo;
- Dificuldade de respirar;
- Febre.
Caso algum colaborador apresente os sintomas da Covid-19, ele deve ser afastado e orientado a procurar um hospital.
Para qualquer operação, antes de começar e depois de finalizar, orienta-se lavar as mãos com água e sabão por 20 segundos, limpar as superfícies com pano descartável, álcool 70% ou solução hipoclorito a 1% antes de começar a manusear os produtos, usar equipamento de proteção individual (EPI).
As pequenas embalagens e máquinas de cartão devem ser envolvidas em plástico filme PVC e higienizadas com álcool 70%. Outras formas de pagamentos como aplicativos e cartões com sistema RFID também devem ser feitas com o mínimo de contato possível. Além de cliente e entregador manterem uma distância de dois metros, devem usar álcool 70% nas mãos. O cliente depois de receber sua mercadoria deve jogar fora o plástico PVC e higienizar novamente as mãos.
Já os cuidados com os veículos, o manual indica que é fundamental limpar as maçanetas, volantes, câmbios, botões do painel e apoiadores de braços com pano descartável e álcool 70%, higienizar o local onde a mercadoria vai ficar, deixar o ar circular na parte interior, refazer a higienização a cada turno e que os frascos com álcool sejam retirados de dentro dos automóveis.
“Para evitar interrupções na cadeia de suprimentos e o desabastecimento de pontos de venda, é essencial garantir o transporte de mercadorias. No entanto, o mesmo precisa ser feito de forma responsável para garantir a segurança de trabalhadores do setor e do cliente que recebe o produto”, reforça Adriana Leiras, do CTC/PUC-Rio.