por Alex Barbosa | out 1, 2021 | Corretora, Embarcador, Gerenciamento de Risco, Logística, Notícias, Seguros, Transportadora
Hoje é quase impossível desassociar Transporte de Carga e Gerenciamento de Risco. Afinal, para ser manter competitivo e com uma boa margem de lucro é essencial diminuir custos, respeitar prazos e garantir que a carga chegue intacta ao seu destino.
Assim, gerenciar o risco significa também diminuir o máximo possível as chances de sinistros. E, para esse fim, existem uma série de ações que tem por função minimizar as chances de sinistros.
A chamada pesquisa e cadastro, ou consulta e cadastro para a liberação dos motoristas é um exemplo de uma etapa do Gerenciamento de Riscos. O rastreamento e monitoramento são outros exemplos de Gerenciamento de Riscos.
E, quando falamos de uma apólice de RDF-DC (Seguro de Responsabilidade Civil Facultativa do Transporte Rodoviário por Desaparecimento de Carga), o cadastro e consulta do motorista será sempre uma exigência. E é justamente sobre isso que falaremos nesse artigo: Cadastro e Consulta do Motorista no Seguro de Cargas.
Diferente do seguro RCTR-C (Responsabilidade Civil do Transportador Rodoviário de Carga), obrigatório, o seguro RCF-DC é facultativo.
Enquanto o seguro obrigatório RCTR-C deve ser contratado para cobrir prejuízos ou danos causados pelo transportador como:
- Colisão;
- Capotagem;
- Abalroamento;
- Tombamento;
- Incêndio;
- Explosões.
O seguro RCF-DC cobre desaparecimento da carga, junto com o veículo transportador, em casos da perda da carga ou desaparecimento do veículo junto com a carga. Como:
- Furto qualificado (com vestígios);
- Roubo;
- Extorsão simples ou mediante sequestro;
- Apropriação indébita e estelionato;
- Roubos no depósito do transportador;
- Atos de pirataria durante a viagem com percurso fluvial;
- Roubos praticados por quadrilhas.
Quando fazer a análise e consulta do motorista?
A consulta e liberação do motorista, ajudante e veículo, devem ser feitas:
- Se Registrados: uma vez ao ano;
- Agregados: devem ser consultados e liberados a cada seis meses.
- Autônomos (carreteiro e ajudante): devem ser consultados e liberados antes de dar início a viagem de transporte.
Aqui valem duas considerações:
1ª – A primeira refere-se aos agregados. Agregado é aquele que possui contrato de prestação de serviço exclusivo com a transportadora ou que tenha realizado, no mínimo, 12 viagens no período de 1 ano pela transportadora.
2ª – As consultas e liberações acima descritas são as mais comuns nesses mais 20 anos que trabalhando com Seguro de Carga. Entretanto o que vale mesmo é o que está previsto ali na sua apólice. Em caso de dúvidas fale com seu corretor de seguro.
O que acontece quando a análise e consulta não é feita?
O não cumprimento das consultas e liberações dos motoristas e ajudantes ocasiona em perda do direito de receber a indenização em caso de sinistro. Afinal, vai contra o acordado em sua apólice de seguro.
Quem analisa o perfil do motorista e ajudante?
Quem analisa o motorista é uma das empresas homologadas e que constam na sua apólice de Seguro ou que estejam homologadas junto à sua seguradora. E como estamos falando de competitividade associada à gestão de risco, é importante saber que há diversos fornecedores deste serviço no mercado, que têm prazos diferentes para efetuar a liberação do motorista.
No caso das operações com autônomos, existem serviços que podem levar de horas a dias para efetuar a liberação, o que significa uma maior demora nas entregas. É esse quesito que favorece serviços digitais de análise do motorista como o feito pela Guep, por exemplo, que tem tempo médio de retorno inferior a 30 minutos para a liberação do motorista.
O que fazer quando o cadastro não for aprovado?
O primeiro passo é entender a recusa e o que pode ser feito. Caso a recusa persista o transporte deverá ser realizado por outro profissional avaliado e aprovado. Pois, em caso de sinistro, ao se constatar a recusa do motorista ou ajudante, dificilmente a Seguradora fará a indenização.
Quando você tiver alguma dúvida, pode buscar auxílio e orientações adicionais na sua corretora. A VOI Seguros é uma das referências no mercado nacional como especialista em Seguro de Transporte ?✈⛴ e parceira Guep. Com a empresa, você pode contar com uma assistência personalizada durante todo o processo. A empresa tem mais de 20 anos de experiência, diversos produtos complementares e especialistas treinados para tirar as suas dúvidas. Conte com a VOI Seguros ᕦ(ツ)ᕤ.
por Alex Barbosa | mar 16, 2021 | Governo Federal, Logística, Notícias, Transportador Autônomo
Atualmente, a indústria prepara um projeto que praticamente facilitará o processo dos caminhoneiros a conseguirem pneus novos de acordo com a ANIP. Estudo realizado pela mesma afirma que isso ajudaria a contornar impactos negativos da diminuição da alíquota de 16% para 0% para importação de pneus.
Desafios atuais
Infelizmente nesse ano de 2021, a indústria de pneus para veículos de carga tem enfrentado grandes dificuldades e desafios derivados de vários fatores.
Um dos obstáculos é regularizar o fornecimento para as fabricantes de caminhões. Logo após, o empenho para que a normalização da frequência e ritmo de produção seja novamente normalizado e projetável. Em seguida, o desafio de tentar que fazer com que o governo federal aprove um projeto que ajudará os caminhoneiros a terem mais facilidade de acesso a pneus novos.
O projeto
A ANIP disse que durante os próximos dias o projeto será apresentado de forma pública. Sendo aprovado, com certeza a expectativa de que isso ajude com que o profissional autônomo fique mais aliviado pelo custo do frete e tenha mais energia para investir aumentará.
O presidente da ANIP diz que: “Ele terá melhorias no fluxo de caixa e redução do custo”. Também afirma que essa ação ajudaria a contornar os impactos negativos da redução da alíquota de 16% para 0% para importação de pneus. Tal determinação do Ministério da Economia feita no começo do ano está prejudicando a indústria nacional de pneus.
Visão da ANIP com relação à taxa zero
Ao ser questionado sobre a taxa zero para pneus importados, o presidente da ANIP disse: “Nós não fomos consultados com relação a isso e o que posso dizer é que não traz benefícios para o caminhoneiro e pequeno transportador. Um pneu importado tem vida útil menor do que um feito no Brasil e menos possibilidade de recapagem. A conta não fecha. Portanto, essa determinação de zerar impostos para pneus importados sem determinar, inclusive, um período, está fazendo com que a indústria instalada no Brasil recue seus investimentos e passe a se perguntar se vale a pena produzir aqui ou se é melhor passar a importar também. Isso prejudica toda a cadeia, pode gerar retrocesso de tecnologia e até desemprego por causa da desindustrialização.”
Ele continuou com um exemplo: “Há uma empresa, inclusive, que iria fazer a contratação de 240 funcionários neste ano, mas adiou essa decisão por causa dessa imprevisibilidade”.
E sobre essa situação afetar o desenvolvimento de novas tecnologias em pneus ele disse: “A imprevisibilidade congela investimento em tecnologia e também até inovações na forma de comercializar a atender o cliente. Por isso, estamos levando uma proposta ao governo que vai trazer vantagens para o caminhoneiro na hora de adquirir um pneu nacional. E irá favorecer principalmente empresas que cumprem metas ambientais.”
Fonte: estradão
por Alex Barbosa | fev 19, 2021 | Embarcador, Logística, Notícias, Transportadora
O Painel do Emprego no Transporte da Confederação Nacional do Transporte (CNT), que usa dados do CAGED, revela que o setor de transporte rodoviário de carga contratou mais do que demitiu em 2020.
Segundo o levantamento, no ano passado foram abertos 467.666 postos de trabalho e 415.783 desligamentos. Sendo assim, o saldo de empregos ficou positivo em 51.883. O número supera o saldo positivo de 35.563 empregos registrados em 2019, de acordo com os dados do painel. Naquele ano houve 419.753 contratações e 384.190 demissões.
O Sudeste foi a região que mais contratou, com saldo positivo de 23.521. Depois vêm o Sul, com 10.177, e o Centro Oeste, com 7.322.
A recuperação gradativa do setor após os impactos da pandemia da covid-19 na demanda por transporte está diretamente ligada ao saldo positivo de empregos. De acordo com estudo feito com 914 empresas em setembro, há mais otimismo em relação ao futuro.
Bruno Batista, diretor executivo da CNT, disse em matéria para o Estradão que com mais fôlego as empresas foram recontratando ao longo do segundo semestre. “E isso refletiu no saldo de empregos.”
De acordo com Batista, as empresas de transporte perderam muita demanda ao longo do ano por causa da queda de volume de cargas tradicionais. “No entanto, as entregas referentes ao comércio eletrônico cresceram muito”, confirma.
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por Alex Barbosa | fev 16, 2021 | Embarcador, Eventos, Logística, Notícias, Tecnologia, Transportadora
O CEO da Tesla, Elon Musk, anunciou que o próximo Tesla Roadster poderá ser equipado com um “pacote SpaceX”, que usa 10 pequenos propulsores de foguete para aumentar o desempenho do veículo. Embora a ideia seja bem excêntrica, o empresário ainda quer que o modelo tenha um “modo flutuar”.
A ideia foi a público no ano de 2019 quando, após o teste do Spacex Starhopper, um usuário do Twitter pediu a Elon Musk que criasse uma função semelhante. No momento, ele respondeu que isso poderia ocorrer no final de 2020. Embora não tenha cumprido o prazo, é possível que em breve o “modo flutuar” se torne uma realidade.
Tesla Roadster flutuará até 1,8 m
Em uma entrevista no podcast Joe Regan Experience, Elon Musk contou mais sobre quais são os seus planos. “Vamos lançar alguma tecnologia de foguete naquele carro. Eu quero que ele paire. Temos que descobrir como fazê-lo pairar sem matar pessoas”. Durante a conversa, Musk afirmou que o carro deve atingir algo entre 1 m e 1,8 m. Dessa forma, explica, “se você despencar, a suspensão irá explodir, mas você não vai morrer”.
A ideia é que, com a flutuação ativada, o carro tenha uma velocidade muito alta. No entanto, o empresário esclarece que, após sua ativação, a função se manterá por tempo limitado — algo que lembra o clássico “nitro” dos jogos de corrida.
Além de tudo isso, Musk deu mais detalhes sobre o novo Tesla Roadster, afirmando que o volante será semelhante ao que é usado na corrida de Fórmula 1. Quanto às especificações, o modelo terá uma bateria de 200 kWh e precisará de apenas 1,9 segundo para acelerar de 0 a 100 km/h, chegando aos 160 km/h em 4,2 segundos. A velocidade máxima prometida é de 402 km/h. Com esses números, o Roadster pode se tornar o carro fabricado em massa mais rápido do mundo.
E você, já está preparado para ver carros flutuando por aí? Compartilhe essa notícia com quem possa se interessar!
por Alex Barbosa | fev 11, 2021 | Embarcador, Logística, Notícias, Transportador Autônomo, Transportadora
Por conta do impacto da LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados) no setor do transporte, o Instituto de Transporte e Logística (ITL) receberá inscrições, a partir do próximo dia 22 de fevereiro, para cinco turmas do novo curso executivo “LGPD para o Setor de Transporte”.
O LGPD para o Setor de Transporte é um curso executivo destinado a profissionais que atuam em empresas de transporte e logística e que estejam realizando a adequação dos procedimentos internos de suas empresas à Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD), lei n.º 13.709/18.
A qualificação faz parte do Programa Avançado de Capacitação do Transporte, coordenado pelo ITL e promovido pelo SEST SENAT, e busca oferecer subsídios para que gestores e executivos do transporte compreendam as mudanças administrativas, tecnológicas e culturais impostas pela LGPD.
Vale ressaltar que, segundo ITL, o curso é gratuito para os profissionais de empresas vinculadas ao Sistema CNT.
O programa do curso foi construído pelas entidades do Sistema CNT juntamente com o professor Danilo Doneda, responsável pela qualificação. O professor é especialista em proteção de dados pessoais e foi um dos co-autores do anteprojeto da lei que resultou na LGPD.
Para mais informações, acesse o site: https://www.itl.org.br/lgpd-setor-de-transporte
Fonte: CNT