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Defesa Civil do Rio de Janeiro lança Manual de Medidas de Higienização ao Transporte de Cargas

Defesa Civil do Rio de Janeiro lança Manual de Medidas de Higienização ao Transporte de Cargas

Dado o cenário atual, a Defesa Civil do Estado do Rio de Janeiro determinou um conjunto de recomendações referentes à higienização para manuseio e transporte de carga como uma das medidas de prevenção e controle da Covid-19.

Essas orientações deram origem ao manual “Medidas de Higienização para Transporte de Carga no Estado do Rio de Janeiro”.

O documento visa transmitir as recomendações de forma clara e contou com a colaboração das seguintes instituições:

  • Instituto Militar de Engenharia (IME);
  • Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ);
  • Laboratório Humanitarian Assistance and Needs for Disasters (HANDs) da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio).

Entre as recomendações, o manual inclui cuidados com embalagem e manuseio da mercadoria, com o veículo, com a empresa responsável pela entrega, o entregador e o cliente final. As medidas explicam também como promover treinamento e monitoramento da saúde dos funcionários e a forma pela qual a mercadoria deve chegar ao cliente, que também deve fazer uma nova higienização nos produtos e nas mãos.

As empresas devem treinar seus funcionários para o uso do equipamento de proteção individual (EPI) e distanciamento, monitorar a temperatura dos entregadores e motivá-los a perceberem sintomas da Covid-19, como:

  • Tosse seca;
  • Nariz escorrendo;
  • Dificuldade de respirar;
  • Febre.

Caso algum colaborador apresente os sintomas da Covid-19, ele deve ser afastado e orientado a procurar um hospital.

Para qualquer operação, antes de começar e depois de finalizar, orienta-se lavar as mãos com água e sabão por 20 segundos, limpar as superfícies com pano descartável, álcool 70% ou solução hipoclorito a 1% antes de começar a manusear os produtos, usar equipamento de proteção individual (EPI).

As pequenas embalagens e máquinas de cartão devem ser envolvidas em plástico filme PVC e higienizadas com álcool 70%. Outras formas de pagamentos como aplicativos e cartões com sistema RFID também devem ser feitas com o mínimo de contato possível. Além de cliente e entregador manterem uma distância de dois metros, devem usar álcool 70% nas mãos. O cliente depois de receber sua mercadoria deve jogar fora o plástico PVC e higienizar novamente as mãos.

Já os cuidados com os veículos, o manual indica que é fundamental limpar as maçanetas, volantes, câmbios, botões do painel e apoiadores de braços com pano descartável e álcool 70%, higienizar o local onde a mercadoria vai ficar, deixar o ar circular na parte interior, refazer a higienização a cada turno e que os frascos com álcool sejam retirados de dentro dos automóveis.

Para evitar interrupções na cadeia de suprimentos e o desabastecimento de pontos de venda, é essencial garantir o transporte de mercadorias. No entanto, o mesmo precisa ser feito de forma responsável para garantir a segurança de trabalhadores do setor e do cliente que recebe o produto”, reforça Adriana Leiras, do CTC/PUC-Rio.

Movimento Maio Amarelo 2020 terá foco no digital

Movimento Maio Amarelo 2020 terá foco no digital

No mês de maio o mundo se ilumina de amarelo para chamar a atenção da sociedade para a questão da violência do trânsito. Com o tema “PERCEBA O RISCO. PROTEJA A VIDA”, o Maio Amarelo deste ano irá focar em ações nos meios digitais.

A principal característica do Movimento Maio Amarelo é a mobilização da sociedade com ações nas ruas, praças, escolas e rodovias de todo o país durante o mês de maio. Porém, com o objetivo de proteger a vida e atender as orientações do Ministério da Saúde referentes à pandemia do novo coronavírus (COVID-19), o DENATRAN (Departamento Nacional de Trânsito) decidiu deixar o MAIO AMARELO DIGITAL, deixando as ações presenciais apenas para setembro de 2020.

O DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) , assim como outros órgãos e instituições que executam ações de mobilização, estão dedicados no sentido de evitar a disseminação da pandemia da Covid-19. Sendo assim, a campanha desse ano será divulgada através redes sociais e também pelo site oficial do órgão, com a missão de atingir seu propósito que é reduzir o número de vítimas do trânsito.

Entenda um pouco mais sobre o Movimento Maio Amarelo

Maio Amarelo é um movimento internacional de conscientização para redução de acidentes no trânsito. Seu principal objetivo é: chamar a atenção da sociedade para o alto índice de mortes e feridos no trânsito em todo o mundo.

A intenção é colocar em pauta o tema segurança viária e mobilizar toda a sociedade, envolvendo os mais diversos segmentos.

Por quê maio?

Em 11 de maio de 2011, a ONU (Organização das Nações Unidas) decretou a Década de Ação para Segurança no Trânsito. Com isso, o mês de maio se tornou referência mundial para balanço das ações que o mundo inteiro realiza.

Por quê amarelo?

Segundo a fonte do próprio site do movimento, o amarelo simboliza atenção e também a sinalização e advertência no trânsito.

Caso queira saber mais informações sobre o movimento, acesse o site oficial: https://maioamarelo.com/o-movimento/

A importância desse movimento para a sociedade

Em 2019, segundo dados da Polícia Rodoviária Federal (PRF), foram registrados 290 mil acidentes em rodovias federais, sendo 12 mil com vítimas fatais.

Esse número pode ser reduzido com atitudes simples como:

  • Respeitar os limites de velocidade;
  • Não beber, se for dirigir;
  • Não utilizar o celular ao volante;
  • Sempre usar o cinto de segurança.

Essas pequenas atitudes salvam vidas. Por isso, faça a sua parte e chegue ao seu destino em segurança.

Fonte: Dnit

Demanda por transporte rodoviário de cargas no Brasil tem leve melhora, aponta pesquisa

Demanda por transporte rodoviário de cargas no Brasil tem leve melhora, aponta pesquisa

Segundo a pesquisa da NTC&Logística (Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística), no período de 20 a 26 de abril, o volume de cargas movimentadas pelo transporte rodoviário caiu 44,8%, o que indica uma leve melhora na demanda em comparação com o resultado da semana anterior, que indicou queda de 45,2%.

A entidade está realizando esta pesquisa desde o dia 16 de março, para acompanhar o impacto da crise da Covid-19 sobre o segmento. Pela primeira vez, a queda começa a se estabilizar e não apresenta uma queda semanal.

Segundo a própria NTC&Logística, a leve alteração pode indicar a estabilização da curva de queda de demanda por cargas no Brasil em meio às restrições de movimentação para evitar o avanço da Covid-19.

A pesquisa também indicou que o percentual de empresas que tiveram queda no faturamento em função da pandemia tem se estabilizado, com o índice passando de 89% na pesquisa anterior para 90% nesta.

Para cargas fracionadas, as que contêm pequenos volumes, a sondagem indicou que a queda de demanda atingiu 47,31% em relação aos níveis anteriores à pandemia, o que significa uma pequena melhora em relação à semana passada, apontou a NTC&Logística.

Já o setor do agronegócio tem sido um dos menos afetados com essa pandemia. O mesmo registra queda de 25,55% na demanda por transportes rodoviários. O melhor desempenho, no entanto, está nas cargas para a indústria farmacêutica, com redução de 8,75%.

Para cargas lotação ou fechadas, que ocupam toda a capacidade dos veículos e são utilizadas especialmente nos segmentos industriais e agrícolas, a retração até a última semana atingia aproximadamente 43%, quase em linha com a pesquisa anterior.

“Conseguimos ver uma pequena retração e acredito que a tendência é estabilizar e começar a melhorar. Não podemos deixar de lado que para alguns segmentos será mais difícil a recuperação, mas com a retomada das atividades e com os devidos cuidados para mantermos a saúde de todos, conseguiremos sair o mais rápido possível desta crise”, disse em nota o presidente da associação, Francisco Pelucio.

Fonte: CNT

Scania e Volkswagen retomam a produção de caminhões e ônibus no Brasil

Scania e Volkswagen retomam a produção de caminhões e ônibus no Brasil

No dia 27 de abril, segunda-feira, Scania e Volkswagen, duas das maiores fabricantes de caminhões e ônibus do Brasil, retomaram a produção em suas fábricas, após quase 1 mês de paralisação do serviço em razão a pandemia da Covid-19.

Além destas, outras gigantes como Mercedes e Volvo devem reativar suas linhas na próxima semana.

Vale ressaltar que a Scania e Volkswagen, juntas, possuem 36,9% do mercado de caminhões e 23,6% do segmento de ônibus.

Retomada da Volkswagen

O retorno dessa gigante será gradual, com redução de jornada e salário em 25% para seus colaboradores.
Para manter a segurança e preservar a saúde de seus funcionários e ao mesmo tempo manter o negócio na ativa, a empresa diz que adotou medidas preventivas, como:

  • Higienização dos ônibus fretados;
  • Redução do número de usuários em cada veículo;
  • Entrega de máscaras descartáveis para visitantes e motoristas;
  • Restrição da capacidade dos restaurantes.

A volta da Scania

Já a quarta maior fabricante de caminhões e ônibus do país, Scania, também retomou as atividades de forma parcial em São Bernardo do Campo no ABC Paulista.

A mesma manteve a preocupação com seus colaboradores e adotou algumas medidas, como:

  • Limpeza e higienização dos ônibus fretados;
  • Disponibilização do segundo turno, para reduzir a aglomeração na fábrica;
  • Linha direta 24 horas com o departamento médico para atendimento dos colaboradores.

Mercedes suspende contratos

Mercedes-Benz, marca líder entre veículos comerciais,teve seu retorno nesta segunda-feira (4). A empresa anunciou que vai suspender contratos e reduzir as jornadas de trabalho na fábrica de São Bernardo do Campo (SP).

De acordo com a Mercedes, a suspensão temporária de contratos atingirá os colaboradores ligados diretamente à produção e funcionará em duas etapas:

  • Na primeira, cerca de 50% dos funcionários serão afastados entre 4/5 e 30/6;
  • Na segunda, com o retorno dos primeiros afastados, os outros 50% serão suspensos de 1/7 a 31/8;

A redução dos salários será feita de acordo com o patamar salarial de cada funcionário.

Já a redução de 25% da jornada entre 4/5 e 31/7 será dedicada apenas aos cargos administrativos que não estejam ligados à produção. Os funcionários que tiverem condições seguirão trabalhando em casa.

Volvo adia o seu retorno

Falando de outro grande player do mercado, a Volvo, terceira marca que mais vende caminhões, tinha previsto o retorno da produção de sua fábrica para o dia 27 de abril, porém adiou e têm início nesta semana.

Em relação a seus colaboradores, eles aprovaram a redução de 25% na jornada de trabalho e no salário. Outra parte dos funcionários terá os contratos suspensos.

COVID-19: Caminhoneiros pedem congelamento do diesel

COVID-19: Caminhoneiros pedem congelamento do diesel

A Abrava (Associação Brasileira de Condutores de Veículos Automotores) está pedindo ao Governo Federal o congelamento do preço do diesel para cálculo do piso mínimo do transporte rodoviário.

O pedido da Abrava refere-se à suspensão temporária do gatilho do diesel – instrumento regulamentado na tabela do frete que dispõe sobre a revisão da tabela quando a oscilação no preço do biocombustível for superior a 10%, tanto negativa como positiva.

A solicitação foi enviada no último dia 30 ao Ministério da Infraestrutura e endereçado ao titular da pasta, ministro Tarcísio Gomes de Freitas.

Sobre o requerimento

No documento, os caminhoneiros pedem que a medida deve ser restrita apenas ao período da crise pela Covid-19. Wallace Landim, presidente da Abrava, defende que a medida deve-se à forte queda recente nas cotações do diesel. O combustível foi influenciado ao recuo expressivo do petróleo, e como outros óleos, foi afetado pela menor demanda por conta do menor fluxo de pessoas em meio às medidas de isolamento social.

“A suspensão do gatilho do diesel automaticamente congelará o preço mantendo os valores praticados antes da pandemia da Covid-19 em relação ao diesel”, afirma Landim.

Como argumento para o congelamento do gatilho durante a pandemia da Covid-19, a Abrava diz que a atual tabela está “defasada” e que sua redução acompanhando o diesel traria um prejuízo ainda maior à categoria “que está mantendo o país abastecido”. No documento, a instituição exige que seja preservado o nível de preços do óleo antes da pandemia para o cálculo da tabela.

Motivo do requerimento

Os caminhoneiros alegam que o serviço está tendo prejuízos em virtude da falta de demanda pelas indústrias. Inclusive, aqui no blog da Guep, lançamos recentemente os resultados das pesquisas do impacto do coronavírus no setor de transporte de cargas feitas pela CNT (Confederação Nacional do Transporte) e do DECOPE (Departamento de Custos Operacionais da Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística).

“Há necessidade de evitar a queda abrupta do valor de frete mínimo a ser pago aos caminhoneiros autônomos uma vez que apesar da oscilação para baixo dos preços dos combustíveis observamos um aumento considerável no preço dos insumos que compõem o preço do transporte de cargas”, afirma a Abrava no documento.

O atual artigo do tabelamento do frete determina que o piso mínimo deve ser revisto quando houver oscilação igual ou acima de 10% nos preços do diesel. Por esse motivo, um eventual novo reajuste já estava sendo estudado pela Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT), que abriu consulta pública para o tema.

Vale frisar que a última atualização da tabela foi realizada em janeiro deste ano.