Veja o novo painel da CNT com dados de empregos no setor de transporte
É bom ouvir falar, ler a respeito da recuperação da atividade no setor do transporte depois do tombo causado pela pandemia – e também pela retração economia que já vinha de antes – mas, o importante é: cadê as vagas?! Como andam os postos de trabalho no segmento? Foi para responder a essa pergunta que a CNT (Confederação Nacional do Transporte) lançou em agosto, o Painel do Emprego do Transporte, que traz a movimentação mensal no mercado de trabalho formal no setor do Brasil. Com ela é possível identificar o total de admissões e desligamentos e o saldo de vagas por Unidade da Federação, por região e por modal de transporte.
A ferramenta também mostra quais as ocupações no setor que tiveram o maior número de contratações e de dispensas. Veja um print da ferramenta:
Quer acessar a ferramenta? Clique aqui.
Segundo dados do painel, no primeiro semestre de 2020, o setor de transporte acumulou perda de 56.584 vagas de emprego. Na época, os segmentos de transporte com pior desempenho foram o rodoviário urbano de passageiros, com menos 27.697 postos de trabalho, e o rodoviário de passageiros (interestadual e internacional), com saldo líquido de 21.936 vagas fechadas.
Vander Costa, presidente da CNT, explica que o painel é uma ação para auxiliar os transportadores em suas estratégias e decisões organizacionais, disponibilizando informações confiáveis em uma plataforma de fácil acesso e consulta.
“Esse novo painel, que lançamos hoje, funciona como uma espécie de termômetro do mercado de trabalho, pois permite identificar evoluções e tendências em cada segmento e no setor como um todo. Acreditamos que esses indicadores podem ajudar as empresas de transporte nos seus processos decisórios e no planejamento para os próximos meses.”, comenta Costa.
Vale lembrar que um tempo atrás postamos uma matéria divulgando outro painel da CNT, dessa vez com parceria do SEST SENAT, o Painel de Testagem no Transporte Rodoviário. Esse mostra os resultados do impacto na pandemia sobre a saúde dos trabalhadores do transporte.
Fonte: CNT