por Alex Barbosa | abr 16, 2020 | Embarcador, Logística, Notícias, Transportadora
A pandemia da covid-19 atinge os transportadores brasileiros em uma situação de extrema fragilidade e terá efeitos sem precedentes históricos para o setor. No que se refere a faturamento, nível de emprego e viabilidade de continuidade de atividade das empresas, as perspectivas causam séria preocupação.
Publicada no dia 03 de março, a nova edição do Boletim Economia em Foco da CNT aponta os impactos dessa pandemia no setor do transporte brasileiro, e as notícias não são nem um pouco animadoras.
Segundo o boletim, os impactos negativos no transporte atingem os segmentos de cargas e de passageiros de formas distintas, mas, inquestionavelmente, comprometerão a atividade transportadora de forma geral. Além de serem atingidas todas as outras atividades que dela dependem, gerando efeitos diretos na vida da sociedade brasileira por tempo ainda indeterminado, seja durante a quarentena, ou no período de recomposição da atividade econômica depois dela.
No transporte rodoviário de passageiros, a avaliação da CNT é que elas já tiveram queda de demanda de 40% em decorrência da restrição de movimentação interestadual, que pode chegar a 60% no horizonte de 60 dias, colocando em risco a sobrevivência das empresas.
O boletim retrata que as empresas de transporte de cargas já percebem os reflexos da pandemia. O desaquecimento da atividade econômica devido ao fechamento de estabelecimentos comerciais e à paralisação de indústrias e da construção civil reduziu drasticamente a demanda por seus serviços. Tem-se, então, um risco duplo: desabastecimento das cidades e fechamento de transportadoras.
O transporte em geral, reconhecido como ramo essencial neste momento de crise, clama por ações de manutenção das suas atividades e de apoio às suas operações. Escolhas difíceis terão de ser tomadas, mas reconhecer e fortalecer o transporte como garantidor da sustentabilidade da vida social e econômica vai nos permitir superar os impactos da covid-19 mais rapidamente. Afinal, o transporte move e promove o país.
Clique aqui para conferir o Boletim Economia em Foco da CNT
Fonte: CNT
por Alex Barbosa | abr 7, 2020 | Logística, Notícias, Transportadora
Com o intuito de monitorar o impacto no volume de cargas imposto pela pandemia da COVID-19, o DECOPE (Departamento de Custos Operacionais da Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística), da NTC&Logística, está realizando uma pesquisa, de longa duração, para monitorar o desempenho do TRC nesse momento de crise que estamos enfrentando.
Segundo o documento, o índice levantado por esta pesquisa será atualizado todas as segundas-feiras, enquanto durar o período de isolamento.
A primeira apuração que aconteceu durante os dias 23 e 24 de março com empresas de vários tamanhos e segmentos de todo o Brasil, ligadas à NTC&Logística e às suas entidades parceiras, demonstrou uma queda de 26,14% no volume de cargas em relação à operação normal das transportadoras.
Desde que começaram o monitoramento não houve retração nos números, segundo os dados divulgados em 31 de março, o departamento apontou na variação da demanda geral uma queda de 26,90%, chegando a quase 1% a mais em relação a última comparação.
Para as cargas fracionadas, aquelas que contêm pequenos volumes, a queda chegou a 30,92%, número que corresponde a entregas para pessoas físicas, distribuidores, lojas de rua e de shoppings, além de supermercados e outros estabelecimentos.
Já para cargas lotação, que ocupam toda a capacidade dos veículos, a pesquisa aponta queda de 23,24%, demonstrando desaceleração do agronegócio, do comércio geral e de grande parte da indústria.
Veja a pesquisa completa aqui.
Fonte: SETCESP
por Alex Barbosa | mar 20, 2020 | Notícias, Transportador Autônomo
Estamos presenciando um cenário de crise no mundo inteiro e no Brasil em razão ao Coronavírus, que causa a chamada Covid-19, uma doença grave e que pode levar à morte.
O Brasil está vivendo sérios impactos dos desdobramentos do combate a este vírus, por conta de medidas tomadas visando a contenção deste vírus, incluindo aí o isolamento em casa de famílias e a suspensão de negócios e eventos, entre outros.
O problema é que situações como essa geram incertezas, medos e dúvidas sobre como agir e se comportar durante esse período turbulento.
Em meio à crise do coronavírus, os profissionais de saúde estão dando um show, mas quem também está segurando a onda e desempenhando um papel fundamental no abastecimento de nossa sociedade são os caminhoneiros.
São estes profissionais que estão mantendo com coragem e seriedade a logística de entrega de itens essenciais a toda a população, e que, ao mesmo tempo, estão correndo o risco.
Por esta razão, o Sest Senat publicou recentemente medidas de prevenção contra o coronavírus para os caminhoneiros, em outras palavras, destacando alguns cuidados que eles precisam ter para evitar o contágio por este vírus. Confira abaixo quais são essas medidas, segundo Heloisa Ravagnani, presidente da SBI-DF (Sociedade Brasileira de Infectologia no Distrito Federal).
Medidas de prevenção para caminhoneiros contra o Coronavírus
- Mantenha um metro de distância de outras pessoas. Não cumprimente pessoas de forma próxima, com apertos de mão, abraços ou beijos;
- Evite se apoiar ou tocar em lugares sem necessidade;
- Evite ficar próximo de quem está tossindo e, nesses casos, se possível, oriente a essa pessoa que use máscara;
- O álcool em gel deve fazer parte do seu dia a dia. Higienize as mãos a cada 30 minutos ou sempre que tocar em algo;
- Sempre que der uma parada, lave bem as mãos com água e sabão. Esfregue as palmas, entre os dedos e nas pontas, debaixo das unhas e nos punhos;
- Após usar o banheiro, lave bem as mãos, use papel-toalha ou o cotovelo para tocar na maçaneta e abrir a porta;
- Higienize bem o volante, o câmbio, o freio de mão e o painel do seu caminhão. Use, para isso, água e sabão ou álcool que tenha concentração superior a 70%;
- Se possível, utilize talheres e pratos descartáveis ou tenha seus próprios utensílios para fazer refeições na estrada. Isso porque o coronavírus também passa pela saliva. Se os pratos e talheres não estiverem bem lavados, podem aumentar o risco de contágio;
- Nunca compartilhe suas toalhas, sejam elas de banho ou de rosto;
- Se você tiver os sintomas mais comuns do coronavírus (febre e tosse seca), fique em casa. Caso você esteja em viagem e comece a apresentar os sintomas, use máscara;
- Caso você apresente sintomas brandos, que são mais parecidos com gripe, como tosse, febre baixa, dor no corpo, mas ainda se sente bem, fique em casa. Nesse caso, não é preciso procurar atendimento de saúde. Mas, se a febre não baixar, você tiver desconforto respiratório, cansaço extremo e os batimentos do coração acelerarem, aí é hora de procurar um médico.
Essas são cuidados simples, porém essenciais para a prevenção contra o coronavírus no setor de transportes de cargas.
Será que esses cuidados ajudam mesmo a prevenir a contração do coronavírus?
A resposta é sim.
Segundo a própria Organização Mundial da Saúde (OMS), esse é um vírus respiratório que se propaga, principalmente, através de gotículas respiratórias de uma pessoa infectada (quando o infectado tosse ou espirra próximo á você, ou alguma superfície, por exemplo), gerando assim a propagação do vírus.
Com isso, uma das principais recomendações da grande maioria dos especialistas é reforçar a higienização com água, sabão e álcool em gel.
Confira quais são os sintomas do Coronavírus (COVID-19)
A Organização Mundial da Saúde diz que os sintomas mais comuns do novo coronavírus (Sars-Cov-2), responsável pela doença Covid-19, são:
- Febre;
- Tosse;
- Dificuldade de respirar.
De acordo com a entidade, alguns pacientes podem ter:
- Dores pelo corpo
- Congestão nasal
- Coriza
- Dor de garganta
- Diarreia.
Esses sintomas, geralmente, são leves e evoluem gradualmente.
O importante, nesse momento, é ter todo o cuidado possível para evitar que esse vírus se espalhe para mais pessoas e seguir as ordens e recomendações das autoridades.
Fonte: Sest Senat